Edmundo rivero

En un feca

Edmundo rivero
En un fecaEn un feca de atorrantes
Rodeada de escabiadores
Un malevo sus amores
Rememora sollozante
En tanto, los musicantes
Pul
Pulsando sus instrumentos
Lle
Llenan de tristes acentos
El feca tan concurrido
Donde chorros aguerridos
Triste sue
Triste sueñan con el vento

Con tu pinta tan disquera
Me hici
Me hiciste tanto aspamento
Me laburaste de cuento
Como a un otario cualquiera
Y de la misma manera
Me hici
Me hiciste tirar la daga
Y pa' colmo de mi plaga
Yo punguié por tu cariño
Me engrupiste como a un niño
Pero esa deu
Pero esa deuda se paga

Como tu fin ya está escrito
Fácil es de imaginar
Muy pronto irás a parar
A manos de un compadrito
Y cuando ya esté marchito
Ese
Ese cuerpo compadrón
Algún
Algún oscuro botón
Será el llamao a cargarte
Nadie quiere el estandarte
Si es lunga
Si es lunga la procesión

Em um caféEm um café de malandros
Cercada de bêbados
Um meliante seus amores
Recorda soluçando
Enquanto isso, os músicos
Pul
Pulsando seus instrumentos
En
Enchem de tristes acentos
O café tão concorrido
Onde montes de valentes
Triste sue
Triste sonham com o vento
Com seu estilo tão diqueira
Me fez
Me fez tanto escândalo
Trabalhou para mim o conto
Como a um otário qualquer
E, do mesmo modo
Me fez
Me fez tirar o punhal
E pra piorar a minha praga
Eu roubei por seu amor
Me enganou como a uma criança
Mas esa di
Mas essa dívida se paga
Como seu fim já está escrito
É fácil de imaginar
Muito em breve você vai parar
Nas mãos de um malandro
E quando você esteja murcho
Esse
Esse corpo vistoso
Algum
Algum escuro botão
Será chamado para te carregar
Ninguém quer o estandarte
Se é
Se é longa a procissão
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