Edmundo rivero

Mi vieja viola

Edmundo rivero
Mi vieja violaVieja viola, garufera y vibradora
De las horas de parranda y copetín
De las tantas serenatas a la lora
Que hoy es dueña de mi cuore y patrona del bulín
¡Cómo estás de abandonada y silenciosa
Después que fuiste mi sueño de cantor!
Quien te ha oído sonar papa y melodiosa
No dice que sos la diosa de mi pobre corazón

Es que la gola se va
Y la fama es puro cuento
Y andando mal y sin vento
Todo, todo se acabó

Hoy sólo queda el recuerdo
De pasadas alegrías
Pero estás vos, viola mía
Hasta que me vaya yo

Cuántas noches bajo el brazo de la zurda
Por cubrirte del sereno te llevé
Y por más que me encontrase bien en curda
Conservándome en la línea, de otros curdas te cuidé

Si los años de la vida me componen
Y la suerte me rempuja a encarrilar
Yo te juro que te cambio los bordones
Me rechiflo del escabio y te vuelvo a hacer sonar

Eu vieja violaViola Velha, e garufera vibrando
Horas de festas e copetín
Das muitas serenatas Kemp
Hoje possui e padroeira do meu cuore Bulin
Como você está em silêncio e abandonado
Depois que você foi o meu sonho de cantar!
Quem já ouviu falar que você soa batata doce e
Ela diz que você é a deusa do meu pobre coração
Gola é que ele vai
E a fama é uma treta
E caminhada mal sem vento
Tudo, tudo é mais
Hoje, apenas a memória permanece
Das alegrias passadas
Mas é você, minha viola
Até que eu vá,
Muitas noites debaixo do braço esquerdo
Para cobertura de sereno Levei
E o mais tê-lo me encontrar bem em curdo
Eu conservándome na linha, eu cuidava de outra curda
Se os anos de vida me faz
E sorte me rempuja na pista
Eu juro que eu mudar o baixo
Eu assobiei de escabio e fundi-lo novamente
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