Sou do rio grande, tchê
Edson negri
Tenho cheiro da terra, das madrugadas campeiras
Dos cafés de chaleiras, ao redor dos fogões
Eu carrego a herança, gaúcha de verdade
E a pura amizade, cultivada em galpões
Eu sou assim, não me leve a mal
Me criei campeiro, xucro e bagual
Dos cafés de chaleiras, ao redor dos fogões
Eu carrego a herança, gaúcha de verdade
E a pura amizade, cultivada em galpões
Eu sou assim, não me leve a mal
Me criei campeiro, xucro e bagual
Porque sou do Rio Grande, Tchê
Mas que orgulho que dá
Cantar em versos esta terra onde eu me criei
Sou do Rio Grande, Tchê
Tenho orgulho em falar
Que por toda vida assim campeiro eu serei
Rio Grande dos rodeios e das grandes festanças
Vaneiras, chulas e danças e da coordena chorona
Do chimarrão e o churrasco, nas sombras das fazendas
E das lindas prendas, que o peão se apaixona
Eu gosto mesmo, por isso eu falo
Gosto de china, de rodeio e cavalo
Rio Grande o teu povo, se orgulha demais
Desta herança campeira, que vem de ancestrais
Esperamos que o tempo e a geração futura
Não apague a cultura, deste pago jamais
Porque pra mim, não se apaga não
Essa essência campeira, da nossa tradição
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