Samba enredo mangueira 2002
Eduardo canto
Vou invadir o nordeste
Seu cabra da peste
Sou Mangueira
No forró, no xaxado
Filhos do chão rachado
Vêm com a Estação Primeira
Seu cabra da peste
Sou Mangueira
No forró, no xaxado
Filhos do chão rachado
Vêm com a Estação Primeira
Mangueira encanta
E canta a história que o povo faz
Vem mostrar a nação do valente sertão
De guerras e de sonhos imortais
A cada invasão, uma reação
Pra cada expedição, um brado surgia
Brilhou o sol no sertão
A luz de um novo dia
Lendas e crendices
Mistérios que vem ao luar
No velho Chico naveguei
Com meu cantar
No canto e na dança
No pecado ou na fé
Vou seguir no arrasta pé
Deixa o povo aplaudir
Ao som da sanfona
Vou descendo a ladeira
Com o trio da Mangueira
"Doce Cartola", sua alma está aqui
Padim, padre Ciço faça chover alegria
Pra que cada gota seja o pão de cada dia
Jogo flores ao mar pra saudar Iemanjá
E na lavagem do Bonfim eu peço axé
Terra encantada, tão predestinada
Tua beleza não tem fim
Brasil, no coração eu levo paz
Pau de arara nunca mais
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