Fatos normais
Eduardo e os celestiais
Todo o começo tem um fim
Em cada não existe um sim
Toda a história tem uma morte
E essa morte é sempre em vão
Em cada não existe um sim
Toda a história tem uma morte
E essa morte é sempre em vão
Nossas vidas estão perdidas
Por aí, em algum lugar
Eu só não sei aonde
E o que nos resta é esperar
Fatos normais, coisas do dia-a-dia
Nossos filhos nas ruas, em alguma esquina
Cheirando cola ou atrás de bala em algum farol
Pedindo esmola, viciados em cocaína
Roubando senhoras que fazem compras à luz do Sol
Já é noite, e o que eu vejo na TV?
É mais uma chacina em alguma favela
Mas só o que importa é a novela
Que conta uma história amarela
Fatos normais, coisas do dia-a-dia
Nossa vida contada em números
Nossa vida contada em estatísticas
Vidas sem nexo, em retrocesso
No fundo, nós andamos para trás
Quantos morreram nesse final de semana?
Quantos morreram nesse final de semana?
Fatos normais, coisas do dia-a-dia
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