Eduardo patrício

O que eu não vi

Eduardo patrício
não entenda, não me entendo
quero mesmo é ser assim
gajo do sorriso frouxo
luz de brejo é tão ruim
não me importo, não se importe
todo corte há de sarar
salvo um ou dois dos fortes
que não sangram por sangrar
e quando o bom silêncio invade a alma
tente ler sem ver na palma o que virá o que há de vir
a flor do fim sugere o recomeço
que reforça o meu apreço pelo que não vi
não me queixo, não se choque
levo o norte a me seguir
e trago o mapa além da sorte
de não ter aonde ir
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