Cantoria pastoral
Elomar figueira melo
Ouvi na viola de pastores
Bardos sonhadores que arrebanham estrelas
Qui na manhã do tempo
Um dia ela veio à terra
Raiô n'ua panela de ôro
P'ra revela tisouros
Qui os homens não têm
Falou de mundos de mil luas
Lindas deusas nuas
Monjas do astral
Qui em dimensões além do amor
Além também do bem e do mal
Sobre as ondas de luz pastoram estrelas
Da casa Paternal
Olhos tristonhos cor de boro
De ôro de bisôro era o corpo seu
Nas lôas contam qui era linda
Bela mais ainda qui a imaginação
Não cira e esbarra esmãecida
Em ninfas repetidas em náides de luz
Náides de luz, náides de luz
Madona senhora do amor
Eu também sou triste pastor
Que dêrna qui lhe iscureceu o dia
Vive com a cara para o céu vazia
Rscano a viola só pras Três Maria
Só pro Sete Istrêlo, prá Istrêla de Guia
Inquirino o tempo e o ispaço adonde istás
Sinhora das istrêlas
Fura o céu num instante
E vem-me à janela
Qui teu pastor amante
Não morre sem vê-la
Ouvi na viola de pastores
Lerdos cantadores qui dos altos céus
Isperam o pão qui mata a fome
E chamam as istrêlas por istranhos nomes
Qui nos Camim de São Tiago
Lá pelos istremos reina uma donzela
Inumana e bela na istrêla amarela
Dos magos de Belém
Bardos sonhadores que arrebanham estrelas
Qui na manhã do tempo
Um dia ela veio à terra
Raiô n'ua panela de ôro
P'ra revela tisouros
Qui os homens não têm
Falou de mundos de mil luas
Lindas deusas nuas
Monjas do astral
Qui em dimensões além do amor
Além também do bem e do mal
Sobre as ondas de luz pastoram estrelas
Da casa Paternal
Olhos tristonhos cor de boro
De ôro de bisôro era o corpo seu
Nas lôas contam qui era linda
Bela mais ainda qui a imaginação
Não cira e esbarra esmãecida
Em ninfas repetidas em náides de luz
Náides de luz, náides de luz
Madona senhora do amor
Eu também sou triste pastor
Que dêrna qui lhe iscureceu o dia
Vive com a cara para o céu vazia
Rscano a viola só pras Três Maria
Só pro Sete Istrêlo, prá Istrêla de Guia
Inquirino o tempo e o ispaço adonde istás
Sinhora das istrêlas
Fura o céu num instante
E vem-me à janela
Qui teu pastor amante
Não morre sem vê-la
Ouvi na viola de pastores
Lerdos cantadores qui dos altos céus
Isperam o pão qui mata a fome
E chamam as istrêlas por istranhos nomes
Qui nos Camim de São Tiago
Lá pelos istremos reina uma donzela
Inumana e bela na istrêla amarela
Dos magos de Belém
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