Faviela
Elomar figueira melo
A bença madia cabei de chegá
do rêno das pedra das banda de lá
meu pai mandô queu vince aqui te salvá
tomem queu subesse das nova di cá
de nada isquecesse de li priguntá
queu vince e viesse sem mais delatá
desse no qui desse preu li respostá
tem pressa das bota chapeu muntaria
apois qui amiã iantes de rompê o dia
vai junto c'as frota lá pras aligria
pras bespa das boda de caçula e fia
cum prijistença alembra qui é proxa
e já quaji Às porta a vinda do Grande
Rei Jesus o nosso Redentô
manda priguntá se a vida
p'ressas banda miorô
é qui lá nos impedrado
nossa luita inté faiz dó
se a fulô do gado
do gado maió
tombém das miunça
se as cria vingô
da roça só indaga
das mendioca só
plantada na incosta
do mato-cipó
findo o priguntoro já torno a istradá
donde é o lavatoro dex' eu me banhá
a casa sutura sizuda as jinela
vejo a camaria de renda mais bela
da sala à cunzinha só inda nun vi ela
prigunto pru via daquela donzela
resposta madia cadê faviela
mia' alma duvia
qui hai arte do mal
mia' alma difia
margosa de fel
só faiz sete lua
qui li di o anel
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi no minguante dessa passada
tão de repente deu-se o sucesso
qui já nem guento mais essa dô
vino dos cunfim da istrada
um mitrioso aqui posô
se arribô de madrugada
e faviela ai de mim levô!
tão linda tão bela
priciosa donzela
malvada malunga
culpada foi ela
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi imbora a ruia
ingrata e infiel
a bença madia já torno a istradá
e tudo queu tinha pra li priguntá
mia'alma difia
margosa de fel
só faiz sete lua
qui li di o anel
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi imbora a ruia
ingrata e infiel
do rêno das pedra das banda de lá
meu pai mandô queu vince aqui te salvá
tomem queu subesse das nova di cá
de nada isquecesse de li priguntá
queu vince e viesse sem mais delatá
desse no qui desse preu li respostá
tem pressa das bota chapeu muntaria
apois qui amiã iantes de rompê o dia
vai junto c'as frota lá pras aligria
pras bespa das boda de caçula e fia
cum prijistença alembra qui é proxa
e já quaji Às porta a vinda do Grande
Rei Jesus o nosso Redentô
manda priguntá se a vida
p'ressas banda miorô
é qui lá nos impedrado
nossa luita inté faiz dó
se a fulô do gado
do gado maió
tombém das miunça
se as cria vingô
da roça só indaga
das mendioca só
plantada na incosta
do mato-cipó
findo o priguntoro já torno a istradá
donde é o lavatoro dex' eu me banhá
a casa sutura sizuda as jinela
vejo a camaria de renda mais bela
da sala à cunzinha só inda nun vi ela
prigunto pru via daquela donzela
resposta madia cadê faviela
mia' alma duvia
qui hai arte do mal
mia' alma difia
margosa de fel
só faiz sete lua
qui li di o anel
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi no minguante dessa passada
tão de repente deu-se o sucesso
qui já nem guento mais essa dô
vino dos cunfim da istrada
um mitrioso aqui posô
se arribô de madrugada
e faviela ai de mim levô!
tão linda tão bela
priciosa donzela
malvada malunga
culpada foi ela
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi imbora a ruia
ingrata e infiel
a bença madia já torno a istradá
e tudo queu tinha pra li priguntá
mia'alma difia
margosa de fel
só faiz sete lua
qui li di o anel
jurô qui era mia
pru tinta e papel
foi imbora a ruia
ingrata e infiel
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