Incelença para um poeta morto
Elomar figueira melo
Cantemo u'a incelença
prá êsse ilustre prufessô
qui nessa hora imensa
chegô aos pé do Criadô
choremo outra incelença
pru grande meste da "Lição"
de saudosa lembraça
in nosso coração
levanta é madrugada
os galo já cantô
qui sua "Viola quebrada"
silenciosa ficô
segue a istrela de guia
nos campo do Siô
qui "A mão nevada e fria
da saudade" chegô
um canto de incelença
na Casa do Rei Salomão
cântaro os cumpaiêro
cum as ispada na mão
levanta é madrugada
os galo já cantô
qui sua "Viola quebrada"
silenciosa ficô
segue a istrela de guia
nos campo do Siô
qui "A mão nevada e fria
da saudade" chegô
prá êsse ilustre prufessô
qui nessa hora imensa
chegô aos pé do Criadô
choremo outra incelença
pru grande meste da "Lição"
de saudosa lembraça
in nosso coração
levanta é madrugada
os galo já cantô
qui sua "Viola quebrada"
silenciosa ficô
segue a istrela de guia
nos campo do Siô
qui "A mão nevada e fria
da saudade" chegô
um canto de incelença
na Casa do Rei Salomão
cântaro os cumpaiêro
cum as ispada na mão
levanta é madrugada
os galo já cantô
qui sua "Viola quebrada"
silenciosa ficô
segue a istrela de guia
nos campo do Siô
qui "A mão nevada e fria
da saudade" chegô
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