O cavaleiro da torre
Elomar figueira melo
Fria e escura é a cela
e alta é a torre do castelo
mia madre mia querida
vou indagando às andorinhas
pra saber de tua vida
madre amiga e vida minha
ficou má ficou ruim
e nossa vida era tão linda
nos campos do São Joaquim
malas noites má drumida
oh madre querida
não esqueças de mim
frio fome e sede
já nem sinto em noite escura
vou assentando nas paredes
do castelo das torturas
apagando as más lembranças
as ingratidões perjuras
luz do céu radiosa estrela
me alumia a noite escura
madre adonde anda ela
será qui à mia percura
oh madre querida
madre me jura
madre eu te peço
não chore as penas minhas
nestes versos que te faço
nas asas das andorinhas
te confesso não mereço
teu amor oh madre minha
que te vi já vai bom tempo
já deves estar bem velhinha
ouça-me na voz dos ventos
nas asas das andorinhas
oh madre lamento
estás tão sozinha
vivendo da fé
a minha crença não se cansa
preso ao fio desta esperança
não tiro os olhos dos céus
confiante na Balança
que julga o inocente e o réu
eis que me torno uma criança
pra ver a Santa Face de Deus
madre a ti eu peço a bença
e que perdor os erros meus
oh madre querida
madre adeus
e alta é a torre do castelo
mia madre mia querida
vou indagando às andorinhas
pra saber de tua vida
madre amiga e vida minha
ficou má ficou ruim
e nossa vida era tão linda
nos campos do São Joaquim
malas noites má drumida
oh madre querida
não esqueças de mim
frio fome e sede
já nem sinto em noite escura
vou assentando nas paredes
do castelo das torturas
apagando as más lembranças
as ingratidões perjuras
luz do céu radiosa estrela
me alumia a noite escura
madre adonde anda ela
será qui à mia percura
oh madre querida
madre me jura
madre eu te peço
não chore as penas minhas
nestes versos que te faço
nas asas das andorinhas
te confesso não mereço
teu amor oh madre minha
que te vi já vai bom tempo
já deves estar bem velhinha
ouça-me na voz dos ventos
nas asas das andorinhas
oh madre lamento
estás tão sozinha
vivendo da fé
a minha crença não se cansa
preso ao fio desta esperança
não tiro os olhos dos céus
confiante na Balança
que julga o inocente e o réu
eis que me torno uma criança
pra ver a Santa Face de Deus
madre a ti eu peço a bença
e que perdor os erros meus
oh madre querida
madre adeus
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