Enrique morente

La malanga (guajira)

Enrique morente
La malanga (guajira)Aquí la malanga crece
Rico manjar suculento
Y al rumor del blando viento
La rica caña se mece
Era ajonjolí y parece
Rica alfombra peregrina
El mamey que se reclina
Y hacia la rama que toca
Parece la dulce boca
De mi Angélica Rufina

En un potrerito entré
Me encontré son una Indiana
Pués se llamaba Juliana
Su apellío no lo se
Yo mi caballo solté
Las buenas tardes le dí
Y le dije: Nego aquí
Vengo buscando los bueyes
Y me contestó: Más meyes
Usted a quien busca es a mí

Me gusta por la mañana
Después del café bebío
Pasearme por La Habana
Con mi tabaco encendío
Después me siento en mi silla
En mi silla-sillatón

Y cojo yo un papelón
De esos que llaman diarios
Y parezco un millonario
De esos de la población

O malanga (guajira)Aqui o taro cresce
Rica delicadeza suculenta
E o murmúrio do vento suave
As ricas rochas de cana
Foi gergelim e parece
Tapete rico de peregrinos
O mamey de repouso
E para o ramo que toca
Parece a boca doce
Da minha Angelica Rufina
Em um potrerito eu entrei
Eu encontrei são um Indiana
Chamava-se Juliana
Seu sobrenome não sabe
Eu soltei meu cavalo
Boa tarde, eu te dei
E eu disse: Negocie aqui
Estou procurando os bois
E ele respondeu: Mais meyes
Você está procurando por mim
Eu gosto de manhã
Depois do café eu bebi
Passeie por Havana
Com meu tabaco aceso
Então eu me sento na minha cadeira
Na minha cadeira de sela
E eu pego um pedaço de papel
Daqueles que ligam diariamente
E eu pareço um milionário
Daqueles da população
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!