Ervilhas astrais

O caminho de mayakoski

Ervilhas astrais
Na primeira noite
Eles se aproximam
E roubam uma flor
Do nosso jardim

Na segunda noite
Já não se escondem
Pisam nossas flores
Matam nosso cão

E não dizemos nada
Nós não dizemos nada
E não dizemos nada aahh

Até que um dia
O mais fragil deles
Entra em nossa casa
E rouba-nos a luz

Conhecendo nosso medo
Arranca-nos a voz
Quem podia gritar
Só restou desesperar

E não dizemos nada
Nós não dizemos nada
E não dizemos nada aahh

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