Esfinge rap

Gênesis

Esfinge rap
Eu sei, que agora só eu posso me parar
Que agora a coisa ta mudada
Acordado virado vidrado escrevendo na madruga-da
De alma lavada

Eu tento, eu até tento sair do cenário sangrento e só lamento mas num dá
Já pensei em volta,
Pessoas se perdem em meio a essa zona, questionam,
Se vão ou se ficam, se brincam ou se vingam,

Abre o olho, mira seu foco em você vira o jogo, não paga de bobo
Olha pra trás vê toda a humilhação de discursos perfeitos que enganam seu povo
Soco na cara pedrada, mais uma bala foi disparada,
Sai do seu ovo e poe essa porra circo pra pegar mais fogo de novo

Não peço socorro
Não caio em mau agouro
Epsicótico é só o início
Esse é meu oficio, eu luto não corro

Revolta, essência da alma
Direto dos beco de lafa
Contra o sistema falido que a maldade propaga

Desata o nó
Abre o olho só
Pra guerra que vem para aquele que a lei desacata

Ninguém escapa

Entrei sem erro no ringue
Subindo nas cordas
Mudando meu timbre
E agora caminho em águas mornas
Pra rua que surge na rota já bato na porta que quem se comporta só evita a derrota
Epsicose é dose tamanho esfinge

E que hoje se vinguem aqueles passados
Que do atual estado de nada estariam saudosos pelo que foi criado
Você sabe
Que o que nos rodeia é mentira
Você sabe, mano
Já entendeu a ironia

Te passo pro lado te deixo sentado enquanto o caminho eu sigo chapado
Na guerra aos otário de terno passado
Faço desses versos meu legado
Ao lado dos brow nós tamo trincado, sem erro o que faço
E do que vejo escrevo meu relatório no espaço

Psicótico,um pouco lunático no cenário caótico,
Vendo o espaço sem o telescópio jow
Verso de rua, indagado no submundo
Indo alem do raso, nesse beat me aprofundo,imundo

Sobre saio a esse ensaio, não caio, se acrescenta ideia torta,
Fecho a porta e subtraio, e vaio, só soma quem não some,
Fugindo do zomi, memo sem dever nada, consumindo o que me consome.

Não brinco no microfone, aqui é sem farsa meu parça,
Foda-se a massa,sigo na caça, com as rima de praça,
Ligado q parado não arruma nada, não é conto de fada,
Não querem correr só querem alcançar a linha de chegada,
Assim não vão arrumar nada.

Sem a graça, não rotula minha fumaça, to no hospício,
Mais um indicio, segura a intro, que é só o inicio.
Da realidade ao fictício, articulando tudo isso pra virar meu artíficil. Tráaaaaa

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