Espaço oblíquo

Canção Ínfima

Espaço oblíquo
Canção ínfima
(paulo vitor)
Depois de tanta hostilidade
O dia insiste em raiar.
A incerteza permite sorrir
E a fé me faz sonhar.
É nesse lugar intermitente
Cheio de dor e desilusão
Que a lua brilha sem vergonha
De ser uma alucinação.
-donde vem o soldado?
-vem dos braços doces da amada.

E se deus esquecer de nos acalmar,
A gente continua a lutar.
Não é território desconhecido.
É o nosso lar, a nossa terra.
Apagam-se as luzes e começa o espetáculo.
Quem nos faz de palhaço?

Olha que imagens tocantes.
A guerra parece sempre tão real.
Nunca vai ser o bastante,
Pois nesse lugar estonteante
O desconcertante,
Ínfimo e errante,
É sempre a última chance.

Desloca o futuro para perto de nós.
Há alguma sabedoria em ser são?
Junta as coisas que te desperta.
- somos tão orgulhos da nossa própria criação!

E essa é só mais uma canção. 2x

Do amor quem sabe somos nós.
Dentro dessa vida atroz
Essa é uma canção ínfima.
Mas o nosso pranto vale mais! bem mais!

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