Espigão

O que há de bom e mau

Espigão
Se eu pudesse escrever o vento
Seria através do meu silêncio
Pois só no meu silencio se ouve o som do vento
Em meio às palavras no balanço das folhas das árvores

E os olhares diretos do sol para elas
Perdido no suor de orvalho que ele leva
Ao passar cantando entre os galhos ressecados com o tempo

O vento traz de longe o que há de bom e mau
Traz a lembrança em seu destino
E o passado de seu caminho
Caminho longo

O vento
Não trouxe dessa vez seu cheiro
Não trouxe dessa vez seu beijo
Mas veio
Com ele o seu silêncio
Cantado entre as folhas secas
Como sua voz em meus ouvidos

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