Codinome vida
Estação 22by Rafael Grande
Santa, pobre, suja e ofendida
Eu não vou deixar calar,
Sem ter chance de contar
Da garota codinome vida!
Luz que se dissolve ao fim do dia
Sem dar tempo de enxugar
Sua lágrima há lembrar
Da inocência cedo interrompida
Sei, mas também sei
Não vou brincar de cobra-cega na multidão
Mas também sei
O que outras pessoas juntas pensarão
Sem saber expressar... O real sentido do olhar
Não é o presente que escolhi
Então deixa o meu futuro decidir
Minha vida aos poucos consumir
Não quero saber quem está por trás
E se não for agora, talvez nunca mais
Veja tudo como aprendi:
Em uma selva urbana eu sobrevivi
Se anjos existem onde eles estarão
Culpada ou inocente seja como for
Não sabe a diferença entre a dor e o amor
Mas só um caminho pode decidir
Escolheu a morte para está aqui
Se o céu é o limite então não venha ultrapassar.