Estado das coisas

Um dia após o outro

Estado das coisas
Um dia após o outro

Tá difícil manter a calma
Tá difícil conter o medo
Tá difícil sair ileso
Dessa doidera de mundo cão

Você deve guardar segredo
Não importa qual a razão
Cuidado ao apontar o dedo
Prá não dar explicação

Tem malandro desdobrando a própria morte
Prá não mais pedir perdão
Tem neguinho desdobrando a própria sorte...

Quero paz, quero sossego
Peço sempre em oração
Pode ser que esse barco vire
E também pode ser que não

Sei que a onda não é fácil de dropar
E o que seria de São Jorge se não fosse o dragão
Nessa vida a gente sempre arruma um bolo
O problema é fazer a digestão

Reclamando...
Conclamando...
Temperando, exorcizando, comungando
Nada melhor que um dia após o outro
Prá saber a direção

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