Como se eu fosse o amanhã
EstandarteEntre promessas
Que eu mesmo não me lembro de ter feito
Perdi aquilo
Que me interessa
Perdi as festas que eu quis sempre ir
Perdi meus olhos
Nessa floresta
E de repente o mundo é tão perfeito
Perdi minha calma
Perdi minha pressa
E em meio a pedras eu adormeci
Mas mesmo perdendo minha calma
Ainda tenho bons motivos pra buscar a solução
Por que ainda não perdi minha alma
Ainda me resta o que pensei e ainda tenho a minha voz
Deixa, eu me deixo bem
Assim, como se eu fosse o amanhã
Agora, pra sempre, eu sei
O que não devemos ser
Será que é justo
Sair de casa
Sentir o medo e depois correr
Será mais fácil
Cortar as asas
E ver a juventude se esconder
Porta-retrato
Novas lembranças
Um novo dia pra oferecer
Um brinde ao fracasso
Da esperança
E da verdade a desaparecer
De longe então eu vejo o seu sorriso
E a bebida que era amarga, fica doce e esquenta as mãos
E de repente eu já nem preciso
Esperar que o mundo inteiro se liberte da ilusão
Deixa, eu me deixo bem
Assim, como se eu fosse o amanhã
Agora, pra sempre eu sei
O que não devemos ser
Em todo esse lugar
Do utópico prazer
Flores de plástico não morrem
Mas também não sentem o verdadeiro gosto
De viver