Ventre do inferno
EstreitohcMinha alma não enxerga, a escuridão me cega, meu espírito navega, não sei pra onde vou
A ferida na alma, a chaga é incurável, do ventre do inferno venho clamar por ti
Me cobre com seu manto, vem enxugar meu pranto, do fundo desse poço vem recolher a mim
De que adianta ter o mundo inteiro em minhas mãos se em minha alma paz
Não há valor que pague uma vida perfeita em Deus e o alivio que ele traz
Meus olhos choram grande é a minha aflição, não há descanso em mim
Até que o Senhor atenta e veja la do céu, estou pronto pra te ouvir
Caído estou, grande é o meu sofrer minha alma desfalece dentro do meu viver
Está vazio aqui dentro, este é o meu lamento, mesmo andando em trevas eu desejo te ver
Levanto os olhos e vejo uma luz a brilhar meu rosto abatido não cessa de chorar
Mas vem o onipotente tocar com brasas vivas a iniqüidade morre nasce uma nova vida
Elevo os olhos para os montes onde é que tu estás? Meu socorro vem dos céus
Nada me abala se eu prevalecer a minha fé em um Deus que és fiel
Eu me ajoelho me humilho e clamo em oração, minha alma anseia em te ter
Mesmo que a vide não de fruto e a figueira não cresça minha fé não vai morrer