Estrelinski e/os paulera

Diversonagens suspersas

Estrelinski e/os paulera
Meu verso, temo, vem do berço
Não versejo porque quero
Versejo quando converso
E converso por conversar
Pra que sirvo senão pra isto
Pra ser vinte e pra ser visto
Pra ser versa e pra ser vice
Pra ser a super-superfície
Onde o verbo vem ser mais?

Não sirvo pra observar
Verso, persevero e conservo
Um susto de quem se perde
No exato lugar onde está

Onde estará meu verso?
Em algum lugar de um lugar
Onde o avesso do inverso
Começa a ver e ficar
Por mais prosas que eu perverta
Não permita Deus que eu perca
Meu jeito de versejar

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