Estribo de prata

O fandango do tio bento

Estribo de prata
Esta noite tem bailanta lá no rancho do tio bento
Ligeiro pego minha prenda, vou dançar até o relento
Não quero sair da sala o embalo é animado
Até quem não sabe dançar não guenta ficar parado

Quando eu era um gurisito ouvia histórias do tio bento
Onde a sanfona berrava, faça frio ou faço vento
O povo todo reunido, batendo o pé no salão
Era assim que antigamente a indiada tinha diversão

Depois de mais de vinte anos o bento ainda tem galpão
Chama os peões e as prendas pra arrasta a bota no chão
Esta história é mais ou menos deste jeito que ocorreu
Agora quero um surungo pra um dia chamar de meu

Vou prosear com o bento véio pra ser sócio da bailanta
Quero ver os gaitero antigo e o novo pelas tantas
Todo mundo entreverado é só vir e se adentrar
Nunca falta alegria e gaitaço nesse lugar

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