Coimbra cidade eterna
Euclides cavacoDa velha universidade
E poetas que marcaram
O Penedo da Saudade.
Ó!…Coimbra, foste cantada,
Por ilustres trovadores,
Que em verso te eternizaram,
Pela cidade dos doutores.
Ó!…Coimbra, das tradições,
Onde o luto duma capa,
Faz deslumbrar multidões,
Do Choupal até à Lapa.
Ó!…Coimbra, guardas contigo,
Tesouros bem genuínos,
Desde a Sé velha ao insigne,
Portugal dos Pequeninos.
Ó!…Coimbra, dos estudantes
E de tricanas formosas,
Onde uma Santa Rainha,
Fez o milagre das rosas.
Ó!…Coimbra, onde o Mondego,
Sussurra à noite em segredo,
Histórias de amor que ouviu,
Reveladas no Penedo.
Ó!…Coimbra, inspiradora,
Tu foste palco e cenário,
De nomes grandes do fado,
Entre os quais, se encontra Hilário.
Ó!…Coimbra, de Santa Clara,
Jardins e ruas bonitas
E dos festejos famosos,
Que são a queima das fitas.
Ó!…Coimbra, um dia choraste,
Profundamente, talvez…
Triste na Quinta das Lágrimas,
A morte, da linda Inês !…
Ó!…Coimbra, cheia de história,
Que o tempo nunca apagou,
Havendo ainda olvidadas,
Histórias que ninguém contou.
Ó!…Coimbra, dos monumentos,
que viram séculos passar,
Ai se essas pedras velhinhas,
Histórias pudessem contar…
Ó!…Coimbra, para ti canto,
Por seres tão nobre cidade,
Este poema inspirado,
No Penedo da Saudade !…