Sublime cruz

Nuvens se formam no horizonte
A multidão a contemplar
O que fizeste ó meu cristo?
Para que tão rude te cruscificar?

Os teus pés estão doloridos
De chão agreste a se arrastar
As suas mãos que já cravadas
Do alto da cruz faz sangue gotejar

Foi na cruz
Sim foi na cruz
Que compraste a milhões
De todas tribos, línguas, raças e nãções
És senhor de glória eterna.
Grande salvador.

Os teus olhos de tão fundos
Não tiram a pureza do teu olhar
As suas costas esfaceladas
Que o madeiro áspero se faz espetar
Teus cabelos ensanguentados
Que o vento empoeirado já coagulou
A dor frontal de tantos espinhos
Abrem o caminho de sublime amor.