Poeta soleto
Falta de identidadeAlguém precisa de vivalma
Sabedoria que ensina
Busque diante da colina
Ache a chave da felicidade
Encontre apenas a verdade
Minha mente tão confusa
Pensando na assiduidade
Para se encontrar
Tem que se perder
Continuidade sem parar
Assim indo viver
Encontro minha essência
Não poder com abstinência
A cada palavra minha
Sem perder a competência
Amor me livrou da ira
Andando pela fronteira
Zoeira, fecho espaço pra brincadeira
Dito apenas o que sei
Algumas coisas estipulei
Hey, desse sonho já acordei
Golpe inesperado do destino
Tempo destrói castelo de granito
Golpe inesperado do destino
Tempo destrói castelo de granito
Futuro é escuro
No furo um obscuro
Duro estou turvo
Esperando o fruto ficar maduro
Tão confuso isso
Já estou farto disso
Vivemos e morremos
Mesmo honrando o compromisso
O que me deixou assustado ficou preparado
Ficaram do nada viraram pararam
E pensaram que o fim tinha acabado
Miado ficou o sensato, tentando se esconder no mato
Infeliz na balança não ficou um tanto equilibrado
Pro mundo não seja pequeno
Provando o próprio veneno
Inventado o próprio pecado
De que adianta ter boa vontade
Se o ciclo da vida
Volta pra primeira fase
Estamos a beira do precipício
Perdendo a conectividade
Olha ali pra fora
Estamos sendo influenciados
Saudades eternas de outrora
Quando os sons eram apreciados
Ninguém sabe o que falar
Tá tudo tão quieto
Como poeta fui soleto
Faço letras para abalar
Mensageiro enviado com caneta
Pedindo paz para nação
Própria família dividida
Quem irá nos ouvir então?