Acreditar
Favela brasileiraNão importa ao invés de aplausos vaias.
Não importa se disserem que não vai conseguir,
Não importa se estiver cara a cara com o fim.
Mesmo que a corrente estiver ao contrario,
Eu sou guerreiro e na fé encaro como obstaculo.
Oh, vida cabulosa! dos fortes altives,
Eu vim de um lugar aonde os fracos não tem vez.
A arte imita a vida então abre-se as cortinas,
Cada um com seu papel no meu escrevo rimas.
Letras, poesias e até meu desabafo,
Cadê os parceiros que diziam lado a lado.
É tipo picadeiro comecem o espetáculo,
O mágico sumiu! e o que sobrou? o palhaço.
Porque quando um homem cai o que sobra é seu nome,
E o que sobrou de mim! um sonho e um microfone.
O que alimenta a sua alma é poder sonhar,
E de qualquer maneira eu vou alcançar.
Rastejar, engatinhar mas não vou desistir,
Acreditar é um carma que carrego junto a mim.
O que determina a sua vitória, é o que você quer ser,
E não se arriscar é o mesmo que perder.
Mais de uma década nesse período fortaleci
Nadei por mar de rosas mas quase morri.
Afogado, imaginava que era o meu fim,
Difícil era lutar e muito mais fácil desistir.
Mas não naveguei e encontrei meu verdadeiro dom,
Um poder tipo tridente de Poseidon.
E as surpresas da vida me trouxeram de volta,
Satisfação a queles que quiseram minha derrota.
Porque aquele que corre atrás, nunca alcançarás,
Mas aquele que acredita luta para conquistar.