Ginga de gigante

Nascido do encontro das etnias
Batizado por todas as religiões
Enquanto o gigante aos poucos crescia
Conhecia as boas e más intenções

Aprendeu a disfarçar a luta na dança
Fez da música sua forma de expressão
A Terra desce de amor e esperança
Quando o gigante bate com seus pés no chão
Por melhor condição

Pra tentar alcançar o penhor da igualdade
Vai precisar mais do que braço forte
Em teu seio reside a liberdade, mas
Nunca é tarde pra contar comum pouco de sorte!

Salve o gingante!
Salva! Salva!
Salve o gigante
Ô saravá!

O gigante cresceu em meio a interesses
Em um berço esplêndido ele cochilou
Pode ser que ele tenha acordado às vezes
Mas não soube contar sobre o que sonhou
Pois seu sonho ele ainda procura
E talvez ele seja a solução
Mas está dissolvido na grande mistura
Que compõe, movimenta e faz revolução
No seu coração

Pra tentar alcançar o penhor da igualdade
Vai precisar mais do que braço forte
Em teu seio reside a liberdade, mas
Nunca é tarde pra contar comum pouco de sorte!

Salve o gingante!
Salva! Salva!
Salve o gigante
Ô saravá!
Lá vem o gigante
Ele veio gingar
Salve o gigante!
Ô saravá!