Fernando balarini

O sangue do brasil É raro!

Fernando balarini
Vejo flores na tela do computador
e perco os bosques preciosos camaleões
Na puã que tenho a vida
certos homens me depredam, batalhões

São freqüentes hemorragias

Há carrascos que rodeiam a cidade
Essa inópia tá infrene e sem distância
mas ainda há esperança
ainda há esperança
são frequentes hemorragias

Vejo mão unir-se a mão na capital
e a seda no corpo de quem não tece
A vitória não é nada cordial
camisa-de-força serve para covardia

São frequentes hemorragias

Há carrascos que rodeiam a cidade
Essa inópia tá infrene e sem distância
mas ainda há esperança
ainda há esperança
são freqüentes hemorragias

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!