Fernando deluqui

Anjo da guarda

Fernando deluqui
Manhã ensolarada
Em frente o azul do mar
Braços cortam a água
Não se cansam de remar

Remam para sempre
Sem perder a fé
Remam para sempre
Contra a maré

Invadem nossa praia
Envenena o nosso rio
Corajosos com suas armas
Mas nas almas só o vazio

Seguem pela noite
Que nunca tem fim
Espalhando ignorância
Até quando destruir?

Não!
Não é o fim
Meu doce anjo da guarda não é o fim
Eu!
Eu vou sentir
Demais a sua falta eu vou sentir

Um anjo da guarda sobe ao céu
Cercado da imagem surreal
Mas o poder da covardia é cruel
Traído pelas costas sem explicação

O que eu daria para andar por suas trilhas
E junto desse anjo conhecer a guarda e os seus caminhos
Pra frente e para sempre
Sem perder a fé
Pra frente e para sempre
Contra a maré

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