Filho da luta

Não tenha medo medo medo
Ergue a cabeça e vai segue o seu sonho
E é só olhar no espelho velho
Mostro que sou capaz, capaz

Corre aqui corre ali
Simbóra simbóra
Porta que fecha aqui e abre ali
Simbóra simbóra
Corre aqui corre ali
Simbóra simbóra
Porta que fecha aqui e abre ali
Simbóra que é hora

Acorda e vai se lavar, filho da luta
É hora de ir trabalhar, sacode a poeira
Vai trabalhar filho da luta
É que o trem vai passar, mais uma disputa

Sigo a luz do sol que me faz feliz
Não me canso de buscar
Vou em direção ao que mais desejo e vejo
Todo dia uma chance pra sorrir
Basta ver ao acordar
Respirar sentir calor célebre a vida e viva

Eu acordei pra sonhar
E depois nem dormi mais
Chegou a hora de brindar
Só entre os reais

Mais um filho da luta
Firme e seguindo a disputa
Nunca faltou dignidade
Comida nem conduta

Sem medo, o jogo é sujo
Mais ergue a cabeça
Firme nos seus sonhos
Aconteça o que aconteça
Sem esses mínimos de já fui sofredor
Olha no espelho e fala alto
Sou merecedor

De dia eu trabalho à noite vou pra escola
Sábado tem samba
Domingo eu jogo bola
Só tenho vontade de viver os meus dias
Andando de peito aberto
Dividindo alegrias colecionando amigos
Escapando do perigo
Muita gente me persegue
Mais são poucos que eu sigo

Cê entende o que eu digo
O bom malandro não cai
Então levanta, assopra a poeira
Da a volta e vai