Fernando maranho

Fluorescente vórtice

Fernando maranho
Respiro o luar por entre linces e elefantes a cantar

Cravei sinais pelo meu corpo
Com punhais só pra lembrar de quem sou

Nunca me perco entre os galhos esparsos
Sorrisos loucos

Me ligo em voar
Por todo espaço, cores, formas ao rodar

Caí em espiral
Jamais voltei para os seus braços cansados
Líquido abraço

De olhos fechados
Pisando em pregos no seu altar

Vivendo pragas de amor
Derreto a calma
Fuligem, brasa

Trago a luz
Trago a cor
Seu calor
Seu amor

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