Sorvete
Fidélia cassandra
Tomar-te devagar no meu abraço
Na madrugada, na manhã
Devorar-te num só lance
Na solidão, na ausência
Sentir-te de manso, de leve
Como orgasmo das flores temporãs
No inverno beber-te feito vinho
Na primavera comer-te feito flores
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
Na madrugada, na manhã
Devorar-te num só lance
Na solidão, na ausência
Sentir-te de manso, de leve
Como orgasmo das flores temporãs
No inverno beber-te feito vinho
Na primavera comer-te feito flores
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
Tomar-te devagar no meu abraço
Na madrugada, na manhã
Devorar-te num só lance
Na solidão, na ausência
Sentir-te de manso, de leve
Como orgasmo das flores temporãs
No inverno beber-te feito vinho
Na primavera comer-te feito flores
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
No outono trabalhar-te feito ouro
No verão sorvete.
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