Amor de infância
Filipe veríssimoAo te procurar
Lembranças me afligem
Não dá pra apagar
Lembro da escola
Em que eu te vi passar
Pensei "gata eu te quero
Não vou sossegar"
Sentados na calçada
A te admirar
Dizia que me amava
Eu sem acreditar
Distância sobreveio
Pra nos afastar
Supero tua ausência
Ao te imaginar
Amor de infância
É mesmo assim,
É com um sonho
Mas que não tem fim
Por onde tu andas
Preciso saber
Aqui permaneço
Espero você
Ao passo que te espero, me desespero,
Ansiedade se apodera do meu ser.
As feridas abertas no peito,
São aos poucos cicatrizadas
Pela esperança que tenho de te encontrar.
Esperanças essas que são renovadas diariamente
Ao senti-la perto cada vez mais
O que me resta agora? Me entregar a própria sorte? Não
Encaro a vida como um jogo apesar de muitas vezes perder
Encaro como aprendizado,
E como tal aprendi que quando se almeja muito algo
Cedo ou tarde há de se alcançar,
Quando se propuser a correr atrás dos seus ideais