Epiderme
Flávio lima
Pano, que me cobre
Tecido em linha nobre
Fita que me enlaça
Que me torna alfinete
Casa pobre em palacete
Tecido em linha nobre
Fita que me enlaça
Que me torna alfinete
Casa pobre em palacete
Em sua fazenda
Me faça bainha
À mão e à renda
A agulha e linha
Que me abraça
Me enfeita
E me envolve
Me consome
Samba é seu nome
Me faça só sua
Me empresta o linho
Me dá o seu brilho
Ilumina o ninho
Que seu nome seja calor
Para aquecer o meu interior
Vou contigo aonde você for
Pele que reveste o nosso amor
E me abraça
Me enfeita
E me envolve
Me consome
Samba é seu nome
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