Flor de cactus

Movimento das Águas

Flor de cactus
Lá vai a ave deslizando pelo ar
O Amazonas, São Francisco, desce livre a deslizar
No Tocantins, o toque mágico do luar
No Taquari, um corpo lindo a se molhar
No Mearim, um bom remanso pra se olhar
Capibaribe, Beberibe, pra molhar as almas
Claras dessas águas tristes, águas a brilhar

No Juruá, muitas lembranças de pavor
Itaquaí, um índio só com seu amor
No Parnaíba, a barca amiga, o peixe bom
Em Cuiabá, a sede de se navegar
No Caiapó, a margem verde dá pra ver
No Sangue, jorra o Xingu pra sempre Tietê
No leito claro, Ibicuí, sinto você

E no Açu, meu sonho preso em tuas mãos
No Sobradinho, o barro escuro e a solidão
No Sono, o Grande, muito longe vai banhar
O Potengi, o Mossoró, braço de mar
E tudo é vida, e tudo é céu, e tudo é cor
E tudo é seixo, e tudo é verde Abunã
Do Uauapés ao grande sítio AraguaiaLá vai a ave deslizando pelo ar
O Amazonas, São Francisco, desce livre a deslizar
No Tocantins, o toque mágico do luar
No Taquari, um corpo lindo a se molhar
No Mearim, um bom remanso pra se olhar
Capibaribe, Beberibe, pra molhar as almas
Claras dessas águas tristes, águas a brilhar

No Juruá, muitas lembranças de pavor
Itaquaí, um índio só com seu amor
No Parnaíba, a barca amiga, o peixe bom
Em Cuiabá, a sede de se navegar
No Caiapó, a margem verde dá pra ver
No Sangue, jorra o Xingu pra sempre Tietê
No leito claro, Ibicuí, sinto você

E no Açu, meu sonho preso em tuas mãos
No Sobradinho, o barro escuro e a solidão
No Sono, o Grande, muito longe vai banhar
O Potengi, o Mossoró, braço de mar
E tudo é vida, e tudo é céu, e tudo é cor
E tudo é seixo, e tudo é verde Abunã
Do Uaupés ao grande sítio Araguaia

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