Forró de ponta

Desabafo

Forró de ponta
Eu quero a minha vida
Como ela é
Como o povo sabe
Com o chão no pé
Como a água doce
Pra matar a sede
Me deitar na rede
Tomar o café

Ser um ser humano
Sem tabu, sem preconceito
Ser errado, ser direito
Acreditar e não ter fé

Cada um sabe o sapato onde aperta
A minha porta é aberta
Qualquer um pode entrar

Não ligo, faço, aconteço
No outro dia eu esqueço
Pra de novo começar
A minha vida sem chorar
E quem quiser pode falar
Falar, falar, falar, falar, falar, falar
Que eu não vou mudar

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