Coração
Francisco garré
Onde nascem as fontes da vida
E os loucos duvidam de Deus
Onde negros se tornam os dias
E os homens se acham mais seus
E os loucos duvidam de Deus
Onde negros se tornam os dias
E os homens se acham mais seus
Quem despeja na boca as palavras,
Transformando-se em pedra ou cristal
Quem desenha na face a beleza,
Mas se torna o carrasco no golpe final
Coração, entre o bem e o mal,
Que distância haverá?
Coração, um amigo, um bandido talvez,
Quem te conhecerá?
Onde o ódio encontra raízes
E o amor se mistura à paixão
Onde a vida nos traz cicatrizes
E o desprezo se faz solidão
Quem despeja nas veias a vida
E na morte é silêncio fatal
Quem conhece a verdade da história,
A cruel testemunha no lance final
Coração, entre o bem e o mal,
Que distância haverá?
Coração, um amigo, um bandido talvez,
Quem te conhecerá?
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