À procura de deus
Frei florivalQue encontrei uma seta em direção à verdade
Eu fui seguindo uma voz que indicava um caminho
Não levou muito tempo, não estava sozinho
Eu procurava saber quem estava a falar
Era um Deus que gritava meu nome sem cessar
E eu passei a lhe procurar, no vento, na chuva, no ar
Eu procurei no raio de luz, na gota de orvalho de cada manhã
Na brisa calma do mar, no silêncio da noite, em cada lágrima
No sonho, em cada gesto de amor
Onde estás? Onde estás?
Inquietude, tormentos, deste cálice provei
Indecisões e angústia pelo caminho encontrei
Eu prossegui meu caminho a procura de Deus
Busca incessante da criatura por seu criador
Eu parecia cansado, cansaço é do lutador!
Se me cobria em prantos, gritava: Onde estás, oh meu senhor?
E eu passei a lhe procurar, no vento, na chuva, no ar
Eu procurei no raio de luz, na gota de orvalho de cada manhã
Na brisa calma do mar, no silêncio da noite, em cada lágrima
No sonho, em cada gesto de amor, onde estás?
No vento, na chuva, no ar, no raio da luz, onde está?
Na gota de orvalho, na brisa calma do mar, onde está?
No silêncio da noite, em cada lágrima, onde está?
Em cada gesto de amor, onde está?