A beira mar
Freire junior
Pela janela da saudade
Olhas o mar ao sol-poente
E vai morrendo, longamente
Em teu adeus crepuscular
A voz do mar
E dentre a nebulosidade
A lua em pálido crescente
Parece ao meu amor
Ausente, onipresente,
Uma verônica estelar...
Oh! Meu amor
Oh! Minha dor, oh! ânsia.
Do coração quebrado
Em mil carcérulas
Sacrificado, é sempre o mesmo na constância
Florindo lágrimas
Chorando, pérolas
Oh!, Meu amor
Oh!, minha vida em hóstia
Na religião do coração em êxtase
Minha ventura é, nesse adeus crepuscular
À beira-mar
Poder sentir a vida e a morte em teu olhar
Por esta tarde azul e bela
Passa em minha vida angustiada
A silhueta de uma vela
Abandonada, a panejar em alto mar
Depois daquela despedida
O mar soluça em minha vida
E desde então, a minha vida em despedida
É recordar e suspirar...
Oh!, Meu amor! oh!, minha vida em hóstia
Na religião do coração em êxtase
Minha ventura é, nesse adeus crepuscular, a beira-mar
Poder sentir a vida e a morte em teu olhar.
Olhas o mar ao sol-poente
E vai morrendo, longamente
Em teu adeus crepuscular
A voz do mar
E dentre a nebulosidade
A lua em pálido crescente
Parece ao meu amor
Ausente, onipresente,
Uma verônica estelar...
Oh! Meu amor
Oh! Minha dor, oh! ânsia.
Do coração quebrado
Em mil carcérulas
Sacrificado, é sempre o mesmo na constância
Florindo lágrimas
Chorando, pérolas
Oh!, Meu amor
Oh!, minha vida em hóstia
Na religião do coração em êxtase
Minha ventura é, nesse adeus crepuscular
À beira-mar
Poder sentir a vida e a morte em teu olhar
Por esta tarde azul e bela
Passa em minha vida angustiada
A silhueta de uma vela
Abandonada, a panejar em alto mar
Depois daquela despedida
O mar soluça em minha vida
E desde então, a minha vida em despedida
É recordar e suspirar...
Oh!, Meu amor! oh!, minha vida em hóstia
Na religião do coração em êxtase
Minha ventura é, nesse adeus crepuscular, a beira-mar
Poder sentir a vida e a morte em teu olhar.
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