F.r.e.u.d

Assim vou

F.r.e.u.d
Assim Vou

Autor: Dawidson Alacóque Vieira

Como pode a prece o pano de fundo do teatro, me deixar sozinho no ultimo ato
Como pode o trem das oito tão lotado e ainda ficar do meu lado alguém que cheira você

E assim vou, não conseguindo te esquecer
E assim vou, não sei pra onde talvez encontre lá alguém que me queira como sou

E eu posso até ficar parado que o teu olhar pra baixo me leva onde ele quiser
Menina eu não sou teu parque nem tão pouco sou um entalhe que você mesmo fez a mão
E o palhaço do circo ainda riu da minha cara, na hora em que você disse adeus
E ainda pareço um rio, seguindo o tempo sigo sentado esperando a platéia chegar

E assim vou, não conseguindo te esquecer
E assim vou, não sei pra onde talvez encontre lá alguém que me queira como sou

O teu humor é um filme chato que me faz ser o otário de pé na dança de cadeiras do teu coração
E ainda me encontro em meio a livros, papéis, rabiscos me dizendo q o teu amor, seria sempre meu

E assim vou, não conseguindo te esquecer
E assim vou, não sei pra onde talvez encontre lá alguém que me queira como sou
E assim vou, não conseguindo te esquecer
E assim vou, não sei pra onde talvez encontre lá alguém que me queira como sou
E assim vou, não sei pra onde talvez encontre lá alguém que me queira como sou

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