Rosas de ouro 2006- diáspora africana um crime contra a raça humana
Gabriel limaNos jardins da consciência
A atitude de assumir a negritude
Raiz da nossa raça brasileira
Abençoada pelas mão do Criador
Oh! Mãe África, deu à luz a humanidade
Reluz a civilização
Brilhou nos olhos da cobiça a escravidão
Deixando os filhos órfãos de sua terra
Propagado aos quatro cantos desse chão
O açoite violentou a sua alma
Sangrando à flor da pele a bravura
Enriqueceu nossa cultura, a nação
Sem desfrutar, lutou pela abolição
Um brado forte ecoou ô ô ô
O canto de liberdade
Resplandeceu por todo anoitecer
A esperança de um novo alvorecer
Raiou o sol dessa tal liberdade
Negro aprisionado nos porões da sociedade
Escravizado pelas da miséria
Vivendo no reino da favela
A voz do povo a aclamai
Arrebentando as correntes das desigualdades sociais
Discriminação o coração sangra
Causa destruição, humilhação em baixo calão
A dor!
Chega de intolerância
Acabe com a ignorância
Negro é raça e preto é cor
Se reconhecer que a nossa alma é negra derramai
Toda sua essência pra vencer os preconceitos raciais