Poetas
Gabriel, o próprio
As almas dos poetas
Não as entende ninguém
São almas de violetas
Que são poetas também
Não as entende ninguém
São almas de violetas
Que são poetas também
Andam perdidas na vida
Como estrelas no ar
Sentem o vento a gemer
Ouvem rosas a chorar
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
Em noites de luar
Pode entender os poetas
Eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também
Andam perdidas na vida
Como estrelas no ar
Sentem o vento a gemer
Ouvem rosas a chorar
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