Galvão

A cidade

Galvão
Ele disse: a cidade é um vão!
Que consome o meu coração
Será pra mim?
Fiquei assim
Sem pé, sem chão
Foi-se a minha emoção...

Me deixei pela vida passar
Entre luzes a me encandear
Quando ele diz, quis me beijar...
Eu fui feliz, a me enganar

Eu me pego chorando, eu choro por mim
Já não sei o que sou, pra que vim
E nos outros também pude ler
A cidade se deliciar

Falsa alegria, mera ilusão
Vem apatia, que me agonia
Vem dor, solidão
A cidade na contra-mão
Já não tem boemia
E orna seus dias
Com minha aflição

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