Galvão

Ária de saudade

Galvão
Violoncelo de Bach embala a saudade que vem de você
Agora toca o luar em sétima e nona com amanhecer
O meu coração em reverberação acha o refrão e entoa a canção
E eu vou pisando à cidade olhando a saudade de antiguidades
Deixada numa garrafa no fundo do mar
Quem foi que guardou meu amor num bilhete amassado sem cor
Será que está na platéia ou com um outro amor
A orquestra em silêncio tão belo
Violas e Cellos num mar sem fim
Eu solo bem alto as cordas vibrando
e as luzes em cima de mim
Cadê melodia não está mais aqui
voou pelos dias buscando você
Pra mais um concerto não envelhecer
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