Galvão

Dama negra

Galvão
- Ôô! Dama negra chegou!

A noite à brisa de uma velha esquina
Guardada em pernas de menina
Cantava aldir blanc!
No sangue eu guardo histórias de infiéis
De quem dizia-se infeliz
Jogado aos meus pés

Mas hoje estou de mal de ramsés!
O meu batom já nem mais gruda na lembrança
Cansa um par na chuva pra essa dança
Então assino o meu check in
Pra não gastar latim, serafim!

Meus cílios, doei pra ana beatriz
Minha peruca de paris
No penhor da caixa
Baixa pra um moreno que foi miss!
A dama negra da avenida de todas, a mais feliz!

Juízes, políticos e desembargadores
Vão se lembrar do meus amores envolventes!
Rendem uma homenagem bem singela
Debaixo da minha janela
Da harry amorim
Assim eu vou cumprir a minha pena!
Da costa e silva foi a cena
Que chegou bem no fim!

- Ôô! Dama negra chegou!

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