Galvão

Delamares

Galvão
Você num porto alegre onde venta o guaíba
Vou rezar pra que esse vento faça a curva
E venha aqui, e daqui volte ventando
Como venta o minuano pra dizer que eu te amo

Na sombra desse oiti num campo grande
Meu coração não inventa, nem tampouco ELE mente
Se inventasse morria, se mentisse adoecia
Se tentasse, com certeza, mais que ele eu sofreria

Nesse planalto delamares a porfia do guaiba
Acabou ventando aqui nas velas do mucuripe
Nenhuma mágoa restou, só A saudade de ti
E a falta que agora sinto nesse parati

Pelos mares, terras e ares
O guaíba está ventando nesse oiti
E feliz me convida pra de volta partir
Mas como não bato asas, perdiz.

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!