Galvão

Manhãs

Galvão
Querubins nas manhãs
Voam rindo galgando em cangotes
Cornetins e tantãs
Nos jardins esperando que brote
Lindo efeito um pomar de maçãs
Em rostos carmesins
Hálito de hortelã
Barregã aldeã, ela assim
Vindo em casca feito a de avelã
Como um imã os lábios atraem sim
Furtam a cor da rachada romã
Anunciam com afã, folhetins
Mas Pasquins tentam ruir o elã
Gente ruim com chinfrins pingalins
Deixam rubra atitude anciã
Estopim de revoltas em botequins
Ainda bem que anunciam um afã
Decisão nada vã, me tornasse arlequim
Beleguins com clarins, uns titãs
Em festim os anjos bailarins
Quero assim as manhãs
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