Galvão

Noites de maio

Galvão
Frios de maio em mim
Luas de maio que não me deixam dormir
Nas noites de maio parece que saio
Daquilo que sou e desapego
E me retraio do que passou

Sonhos em torres de marfim
Cansados de esperar eles passaram por mim
Qual para-raio a coroa veio ao chão
E eu fiquei cambaio e cego sem direção
Ah, dezesseis, para vinte faltam três
Ah, dezesseis, para vinte faltam três

A esperança, sem controle e segurança
Enfrenta, de peito aberto, a serpente das marés
Na estrada sinuosa do oriente
O sol faz alvorecer a alquimia da alegria
Aceitar, morrer e renascer

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