Galvão

Quem vai morar na sua casa

Galvão
Dorme meu amor teu sono
Embala toda minha madrugada
Na borda dos pés, a corda, arranha
Até o sonho, oh minha amada

Subo pelos seus cabelos
Que ondulam as ondas desse mar
Mas não sou mais eu quem vai morar na casa

Fiz a serenata em passeata
Nos anéis zens de Saturno
Já amanheceu e eu não sei
Por quanto tempo que eu não durmo

Passam-se milhões de anos
E teu sonho já anoiteceu
Mas não sou mais eu quem vai morar na sua cas

Se todo tempo tem o seu alumbramento
Condensado em momentos
E a chuva faz o sol se derrapar
Nas curvas junto com o vento
Como que se sai desse acalanto
Quem não dorme não quer acordar
Mas não sou mais eu quem vai morar na sua casa

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