Tempo de colegial
Garotos antenados falandoAs minas pagam pau, para ele é um privilégio
Sempre se achou o garanhão o radical,
era o mais falado dentro do colegial
Andava de skate e curtia um "walk-man"
Ele era o "ban-ban-ban" e não tinha pra ninguém
Coisa de rebelde, ele era o bagunceiro,
gostava de beijar as minas dentro do banheiro
Na sala de aula, ele era o terror das professoras
Para matar aula ele comprava a zeladora
Levava a vida somente na zoação
E a diretora chamava a sua atenção
Mas um dia conheceu uma mina diferente,
com jeito sedutor e com olhos de serpente
Ele fez de tudo pra chamar sua atenção,
ela não deu bola, achava ele sem educação
Arde,
a paixão de verão,
que não dura para sempre
Arde,
a paixão de verão,
que acaba de repente
No final do ano, foi curtir no litoral
Anda de skate, som de "board" no local
E as minas estavam sempre no seu pé,
dentro da balada ele escolhia a que quiser
Numa noite quente, com os amigos no luau
ele reencontra a mina do colegial
Ela sai do mar parecendo uma sereia,
senta perto dele e se aquece na fogueira
Nesse momento ele a pedia em ação,
sente as pernas bambas, pede a inspiração
Sem muito rodízio o beijo rola de repente,
ele não acredita como o beijo dela é quente
Ele a convida, para sair, para dar um rolê,
não botava fé no que acaba de acontecer
E ela vai embora com seu charme sedutor,
pela primeira vez ele conhece o amor
Arde,
a paixão de verão,
que não dura para sempre
Arde,
a paixão de verão,
que acaba de repente
Arde,
a paixão de verão
que acaba de repente
Quando chegar o inverno,
a paixão já se esfriou
Só o reencontro pra lembrar,
do que rolou
Arde,
a paixão de verão,
que não dura para sempre
Arde,
a paixão de verão,
que acaba de repente