Prato que não se come
Garotos da capitalDisfarcei o olhar mas sei que percebeu
Que eu tentei me aproximar
Querendo ser diferente
Desatei todos os nós
Pra ficar só com a gente
Quando me dei conta
Eu já estava ao lado seu
De um jeito intrigante você me convenceu
A chegar até aqui
Ficar bem na sua frente
Não me leve a mal
Se eu for tao igual ao banal
Mais um cara normal
Shiva, Buda, qualquer divindade oriental ocidental
Que possa me ajudar
Eu vos peço que tirem toda a má sorte
Karma que me impede de te convencer ao passado esquecer
E assim, montarmos um futuro
O nosso romance é um prato que não se come
É o sentimento que nem sempre corresponde
É uma falta de atenção
Compensada com o olhar
É esmagar meu coração
Te querer sem respirar
A nossa dança é como um bebê aprendendo a andar a pé
Que em seus mais longos passos pode até quebrar uns pratos
Pode até destruir laços por não medir seus atos
Pois não sabe, de fato, o quão dura a vida é
Que não é fácil fugir da maré
Shiva, Buda
Qualquer divindade oriental ocidental
Que possa lhe ajudar
Eu vos peço que tirem toda a má sorte
O karma que te impede de se convencer ao passado esquecer
E assim, ter gosto pelo mundo
Eu vos peço que tirem toda a má sorte
O karma que te impede de se convencer ao passado esquecer
E assim, ter gosto por viver